Mensagem Pe. Vanderlei Ribeiro

Amados casais equipistas, louvado seja nosso Senhor Jesus Cristo. Para sempre seja louvado!
O mês de outubro inicia com a Festa de Santa Terezinha do Menino Jesus. Santa Terezinha é uma Santa de grande referência para toda a Igreja Católica. Santa Terezinha viveu somente o caminho do amor, da santidade, da simplicidade e da humildade. O comentário no convento antes da sua morte foi do tipo “... a madre terá dificuldade para escrever a circular sobre a Irmã Tereza do Menino Jesus, quando ela morrer, ela não fez nada que pudesse ser digno de nota”
Outro comentário era feito “... na enfermaria do convento está morrendo uma freira que nada fez de extraordinário, não sabemos nem se foi uma boa religiosa” (cf. Novena de Santa Terezinha – Aroldino de SainteThérèse, Ed. Loyola). Esses comentários eram feitos pelas próprias irmãs do convento.
“Por trás de seus pequenos gestos de amor, ela escondia um heroísmo a toda prova e assim transformou as “pequenas oportunidades” de sua vida em dádivas esplendorosas para a Igreja e para o mundo. O Amor de Deus a consumia, e ela sonhava em levá-lo a todas as partes do mundo; queria ser apóstolo, padre, profeta, doutor, enfim, queria implantar a Cruz Gloriosa de Cristo em todos os lugares da Terra e, mais ainda, queria que todos conhecessem e amassem o Bom Deus como ela o amava. Acreditava que só por meio desse Amor o Reino de Deus se estabeleceria no meio dos homens”. (cf. Novena de Santa Terezinha – Aroldino de SainteThérèse, Ed. Loyola).
“... São João Paulo II, no dia 19 de outubro de 1997, confere a Terezinha o título de Doutora da Ciência do Amor. Não foi porque ela traz belas flores nas mãos ou por sua fisionomia angelical que ela recebeu esse título, mas por sua coragem de doar-se sem reservas voluntariamente à Santíssima Vontade de Deus. “Eu escolho tudo!”, dissera certa vez, imolando-se cada dia pelas necessidades da Santa Igreja, por seus irmãos pecadores e pelos sacerdotes. Entre sorrisos e rosas, ela soube esconder os espinhos, as durezas da vida em comunidade e assim nos legou o seu Pequeno Caminho da Infância Espiritual, que nos fez compreender melhor o Coração Amoroso e Misericordioso do nosso Pai dos Céus e, por sua vez, tem atraído uma multidão, sem conta, de almas para o serviço da Igreja e para o Céu”. (cf. Novena de Santa Terezinha – Aroldino de SainteThérèse, Ed. Loyola).
“A santidade de Terezinha foi reconhecida oficialmente pela Santa Igreja de Cristo, no dia 17 de maio de 1925, pelo Papa Pio XI. Ela é a terceira mulher a receber o título de Doutora de Igreja. Muitos Papas se ocuparam dela e lhe deram vários títulos: Padroeira das Missões, Padroeira da França e Patrona do Apostolado da Oração do Sagrado Coração de Jesus”. (cf. Novena de Santa Terezinha – Aroldino de SainteThérèse, Ed. Loyola).
Irmãos e irmãs, celebramos no mês de outubro o mês das missões. Santa Terezinha do menino Jesus é a Padroeira das missões. Penso que a missionariedade da Igreja se faz cada vez mais urgente.
“O anúncio do Evangelho é um dever que brota do próprio ser discípulo de Cristo e um compromisso constante que anima toda a vida da Igreja. “O ardor missionário é um sinal claro da maturidade de uma comunidade eclesial” (Bento XVI, ExortaçãoApostólica Pos-Sinodal Verbum Domini, 95). Toda a comunidade é adulta, quando professa a fé, celebra-a com alegria na liturgia, vive a caridade e anuncia sem cessar a Palavra de Deus, saindo do próprio recinto para levá-la até às periferias, sobretudo a quem ainda não teve a oportunidade de conhecer Cristo.
Devemos sempre ter a coragem e a alegria de propor, com respeito, o encontro com Cristo e de nos fazermos portadores do seu Evangelho; Jesus veio ao nosso meio para nos indicar o caminho da salvação e confiou, também a nós, a missão de a fazer conhecer a todos, até aos confins do mundo. Com frequência, vemos que a violência, a mentira, o erro é que são colocados em evidência e propostos. É urgente fazer resplandecer, no nosso tempo, a vida boa do Evangelho pelo anúncio e o testemunho, e isso dentro da Igreja. Porque, nesta perspectiva, é importante não esquecer jamais um princípio fundamental para todo o evangelizador: não se pode anunciar Cristo sem a Igreja. Evangelizar nunca é um ato isolado, individual, privado, mas sempre eclesial. O homem do nosso tempo necessita de uma luz segura que ilumine a sua estrada e que só o encontro com Cristo lhe pode dar. Com o nosso testemunho de amor, levemos a este mundo a esperança que nos dá a fé! A missionariedade da Igreja não é proselitismo, mas testemunho de vida que ilumina o caminho, que traz esperança e amor. A Igreja não é uma organização assistencial, uma empresa, uma ONG, mas uma comunidade de pessoas, animadas pela ação do Espírito Santo, que viveram e vivem a maravilha do encontro com Jesus Cristo e desejam partilhar esta experiência de profunda alegria, partilhar a Mensagem de salvação que o Senhor nos trouxe. É justamente o Espírito Santo que guia a Igreja neste caminho. Bento XVI exortava: Que “a Palavra do Senhor avance e seja glorificada” (2 Ts 3, 1)! Possa este Ano da Fé tornar cada vez mais firme a relação com Cristo Senhor, dado que só n’Ele temos a certeza para olhar o futuro e a garantia dum amor autêntico e duradouro (Carta Apostólica Porta fidei, 15).
Por fim, quero destacar a celebração do Jubileu dos 300 anos que a Imagem de Nossa Senhora Aparecida, foi encontrada no Rio Paraíba do Sul. Momento especial e marcante em nossa Igreja. Rezemos e acompanhemos o nosso Sínodo Diocesano, que vai caminhando para as conclusões.

Por intercessão de Nossa Senhora Aparecida, que a bênção de Deus desça sobre todos.
Tenham todos a minha bênção!

Padre Vanderlei Ribeiro