Primeiro precisamos reconhecer Deus como nosso criador e criador de tudo, desta forma
podemos intender que somos irmãos e precisamos nos colocar a serviço do próximo,
como filhos de Deus vivo somos chamados a ser sal da terra e luz no mundo através da
fraternidade.
O Papa Francisco exalta nesse último capítulo que as várias religiões precisam juntas
acolher e contribuir para a defesa da justiça social. Precisamos tornar Deus presente em
nosso meio, por meio de um coração sincero. Na passagem do Bom Samaritano, quando
aquele homem caído no chão recebeu a ajuda de um estranho, o que o ajudou não quis
saber sua origem, cor, religião ou se tinha dinheiro, apenas o fez por caridade. Isso sim é o
exemplo de um verdadeiro ato de justiça e fraternidade.
Hoje vivemos em um mundo polarizado, as pessoas estão divididas em grupos e a ajuda
só existem entre este círculo pequeno, quando o outro pensa e age de forma diferente
são julgadas e condenadas. Neste documento o Papa Francisco fala da identidade da
igreja e valoriza a ação de Deus nas outras religiões, porém ressalta que a dignidade
humana e fraterna está no Evangelho de Jesus Cristo. (FT 277)
A Fraternidade não é algo abstrato e sim um gesto concreto que precisa cada dia mais se fazer
presente, a igreja respeita a autonomia da política, mas não se omite e sempre se coloca a
disposição dos que vivem à margem da sociedade. Principalmente a igreja Católica que não é órfã
ela possui uma mãe chamada Maria, que através da Cruz de Jesus assumiu a maternidade
universal de toda a humanidade, Ela quer que sejamos irmão em um mundo onde haja lugar para
cada descartado de nossa sociedade, onde resplandeçam a justiça e a paz.
Papa Francisco escreveu “nós líderes religiosos somos chamados a ser verdadeiros dialogantes”,
ou seja, trabalhar para construção da paz, unindo e não dividindo, o diálogo se faz necessário para
que se haja paz e um mundo melhor, extinguindo o ódio é o caminho entre a união das pessoas e
dos povos.
Em nome das almas humildes e inocentes, dos pobres, dos miseráveis, dos necessitados, das
viúvas, dos órfãos, dos refugiados e exilados e de todas as vítimas da guerra. Por fim ao apelo do
Papa em nome de Deus que declara adotar a cultura do diálogo como caminho, a colaboração
comum como conduta; o conhecimento mútuo como método de critério.
Amém
ENS Guadalupe